cliente

Em um mundo em que a comunicação via internet derruba fronteiras e possibilita a ágil solução de problemas, acabamos nos acostumando a fazer uso constante das conversas, consultas e atendimentos em um ambiente virtual: ali, tudo é rápido, ágil e prático. E não há como negar que sob inúmeros aspectos isso é muito bom. Já há algum tempo essa tendência vem demandando investimentos não apenas em tecnologia, mas também em capacitação de equipe, de forma que se desenvolvam condições e competências para que tudo funcione de forma a atender a necessidade do cliente, de maneira rápida, prática, segura, eficiente e eficaz. O objetivo é que eles estejam sempre satisfeitos. Maravilha, não?

Mas noutro dia fiquei analisando o comportamento de clientes de uma forma geral, e juntando fatos cheguei a uma constatação: toda essa tecnologia, praticidade e agilidade resultam, de certa forma, em impessoalidade, e muitas vezes o que as pessoas procuram é a conversa olho no olho, a atenção diferenciada do atendimento presencial, o aconchego de um cafezinho que estimula conversas extra-trabalho, as risadas gratuitas e, às vezes, os ombros parceiros.

Isso vem ao encontro da proposta que reconhece cada uma das pessoas e empresas que compõem uma carteira de clientes com a distinção que merecem. Todos são especiais em suas particularidades, especificidades, segmentos e porte. Por isso, quando falamos em “clientes satisfeitos” não devemos restringir essa satisfação à execução do serviço contratado. Isso é obrigação.

Entendo que clientes satisfeitos resultam de um processo que agrega entendimento e atendimento realizados de forma cuidadosa, atenciosa e competente, que culminam na fidelização de clientes que se tornam parceiros, amigos e companheiros de trajetória. Há, nessa história, um longo caminho percorrido.

Ou seja, um cliente não se torna satisfeito apenas com o que um contrato determina. É claro que isso é fundamental, mas o “plus” de qualquer satisfação vem a partir de toda experiência vivida. Sim, considero que as palavras-chave são experiência e vivência, que se mostram, cada vez mais, como fatores que têm influência direta nas escolhas do público em diferentes esferas, especialmente em relação à prestação de serviços.

Sob a ótica da gestão e da concorrência, em um ambiente cada vez mais competitivo, oferecer um bom atendimento e satisfazer clientes deixou, há muito tempo, de ser uma opção, assumindo a característica de ‘diferencial’, exigindo dos prestadores de serviço mais do que apenas empenho, mas também constância no comportamento.

Isso porque há, com certeza, uma infinidade de empresas prestando o mesmo serviço – ou vendendo o mesmo produto – o que demanda cada vez mais atenção em relação às necessidades dos clientes; necessidades estas que nem sempre eles mesmos conseguem identificar, mas têm.

Kevin Roberts (CEO mundial da Saatchi & Saatchi, uma rede global de agências de comunicação e publicidade) disse, certa vez, que clientes e consumidores que passam por experiências positivas – principalmente se freqüentes – tendem a tornarem-se fieis a quem as causa.

É claro que isso não acontece de um dia para o outro, e não se trata, absolutamente, de uma relação imposta.

Particularmente, com 35 anos de atuação em meu segmento, bem sei disso. Aprendi que estabelecer, cultivar e manter vínculos com clientes, demonstrando verdadeira atenção e preocupação em relação às necessidades e anseios de cada um, é uma boa maneira de se começar esta caminhada. Assim, o cliente passa a ver a empresa como parceira e não apenas como fornecedora de um produto ou serviço.

Então, que as portas estejam sempre abertas, a conversa à disposição e o café, quentinho!

 

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informação

Decisões ocorrem o tempo todo, em diferentes aspectos da vida, e pode passar despercebida a importância que a informação tem nesse contexto. A informação mostra onde pode e precisa ser melhorado, o que está dando certo, o que pode se tornar um problema futuro e o que pode facilitar o dia a dia na organização.

É sabido que o acesso à informação facilita as melhorias em uma empresa, afinal, para melhorar, é preciso identificar o que precisa ser melhorado. Imagine quantas decisões equivocadas podem ser tomadas com suposições erradas, um exemplo disso seria fortalecer um produto ou serviço para determinado perfil de cliente, quando ele é mais interessante para outro perfil. Usar com sabedoria as informações faz muita diferença, torna privilegiados aqueles que as utilizam. Pois a partir das informações, é possível traçar estratégias que viabilizam o êxito almejado.

Quando um administrador começa a ter informações, é como se ele estivesse dirigindo um carro a noite com o farol apagado e passasse a usar o farol. As informações permitem antever as necessidades, de forma que cada etapa pode ser mais estudada e feita de forma mais assertiva. Como citado por Peter Drucker, considerado o pai da administração moderna, “A melhor maneira de prever o futuro é criá-lo.”

Dessa forma, o uso das informações possibilita uma tomada de decisão que pode mudar o cenário atual e criar novos ambientes futuros. E no decorrer desse processo, o uso das informações também se faz presente, permitindo o acompanhamento da evolução e possibilitando alterações nas decisões. Percebe-se então que depois de fazer uso das informações, é difícil não as utilizar, visto que elas abrem oportunidades e permitem um diagnóstico do que ocorreu e está ocorrendo. Nesse sentido, a confiabilidade e a precisão das informações é que possibilitam a sua utilização para a definição de estratégias e tomada de decisão.
É importante destacar que os dados por si só não resolvem nada, e sim quando são a base para a definição de estratégias e tomada de decisão, ou seja, quando se transformam em ação. Os dados não anunciam o que será necessário ou recomendado fazer, isso depende das interpretações e análises de cada gestor. Quanto às estratégias, não existe um certo ou errado, não há “receita de bolo”, depende da visão e missão da empresa. O importante é que as estratégias estejam alinhadas com os valores e que as partes envolvidas estejam cientes do que se deseja alcançar.

É comum as organizações buscarem os dados quando a situação da empresa está diferente do esperado, para entender o que está acontecendo, e só assim percebem o poder da informação, e que aqueles que a usam conseguem mais facilmente uma posição de destaque. As informações e o uso delas é poder. Use-a e enxergue claramente o que está acontecendo e o que está por vir.

 

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princípios

Outro dia estava buscando conhecer e entender melhor os critérios normalmente utilizados pelos profissionais encarregados de recrutar, entrevistar e selecionar pessoas para as vagas oferecidas
pelas empresas. Eles independem do serviço a ser prestado, salário oferecido ou nível de escolaridade pretendido? Uma fala de Jack Welch, que durante 20 anos presidiu a GE (empresa fundada em 1918 pelo senhor Thomas Edison, aquele da lâmpada, e que hoje tornou-se um conglomerado multinacional) chamou minha atenção: “Pessoas com bons princípios serão sempre funcionários mais confiáveis, pois sua integridade faz com que digam a verdade, mantenham a palavra, assumam responsabilidade por suas ações, admitam erros e busquem consertá-los”, disse ele.

Perguntei a mim mesmo, quem não gostaria de ter uma equipe formada por pessoas com essa forma de agir. Aí me vi diante de uma questão que deve permear, também, todas as seleções de emprego: e o que é melhor, contratar uma pessoa com princípios e baixo desempenho, ou preferir aquele que tem ótimo desempenho e integridade questionável? E, afinal, o que são princípios?

Sempre acreditei que princípios e valores pudessem ser definidos da mesma forma, mas minha curiosidade me fez buscar respostas, e depois de ler um pouco mais a respeito entendi que existem diferenças. Sutis, mas existem. Princípios, como a própria palavra diz, se referem ao que vem antes, que está no começo, e quando utilizada na forma de adjetivo aplicado a uma pessoa, significa que essa determinada pessoa guia sua conduta como ser humano a partir de atributos morais e éticos.

Os princípios são regras universais, mais rígidas e incontestáveis, e não dependem de tempo (como amor, equilíbrio, manutenção da vida), enquanto os valores são mais maleáveis, construídos individualmente e influenciados por contexto, época, cultura e até mesmo interesses, e por se tratarem de padrões sociais são subjetivos e até mesmo contestáveis se analisados a partir de culturas diferentes daquelas que os adotam.

Uma forma de diferenciar princípios e valores seria então dizer que ‘princípio’ se refere ao que uma pessoa é, independente de influências externas, e ‘valor’ é o que ela ‘está’, em relação à vida, ao trabalho, ao momento (não necessariamente pequeno). Alguns princípios, como caráter, honestidade e respeito deveria ser inerentes a todos os seres humanos, e permear suas escolhas de vida pessoais e profissionais, pois são fundamentais para a convivência em qualquer nível social. Valores, estes sim, são adquiridos, e devem começar a ser ensinados em casa e na escola. É como diz o ditado: “Educação vem de berço”.

Uma pessoa com princípios não será perfeita – é obvio – mas aliando a estes princípios uma série de valores irá, certamente, caminhar a passos largos para uma vida mais equilibrada, tanto na esfera profissional quanto na pessoal. Ter valores talvez não coloque uma pessoa no mesmo patamar que os conhecimentos técnicos para determinadas empresas, porém, uma conduta ética no trabalho, seguindo padrões e valores, tanto da sociedade quanto da própria organização, é fundamental para o alcance da excelência profissional. Uma pessoa que atua com ética no ambiente de trabalho realiza um exercício diário de honestidade, comprometimento e confiabilidade, que ampara suas decisões e a forma como as adota. E será sempre muito melhor ser reconhecido não apenas pela capacidade técnica, mas também pela postura ética, de valores e conduta exemplar. Para mim, isso pesa cada vez mais.

E uma coisa muito importante: isso independe de escolaridade, mas está totalmente ligado à educação e formação. Vamos investir nisso?

 

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A exemplo do que acontece com organizações que atuam em quaisquer segmentos, as empresas de contabilidade também precisam estar atentas ao movimento do mercado, às realidades que se apresentam aos gestores, às novas formas de ser e fazer para crescer, mantendo-se conectadas ao mundo que as cercam. Nesses mais de 30 anos de vivência no segmento contábil, não tenho receio em afirmar que presenciei diferentes e variadas histórias, vi empresas nascerem e se fortalecerem e outras sucumbirem ante dificuldades. Atravessamos períodos em que equipes e empresas se fecharam em suas especialidades, talvez acreditando que esta seria uma maneira segura de manter uma posição de destaque: seja o melhor em sua especialidade e guarde a sete chaves seus conhecimentos para ser – se possível a única – referência.

A evolução dos sistemas de gestão – sobretudo a gestão do conhecimento – nos vem ensinando que o verdadeiro, mais seguro e menos tortuoso caminho para que uma empresa seja competitiva e inovadora no mercado, reside justamente na aquisição, renovação, no compartilhar e disseminar conhecimento. No segmento contábil, essa prática mostrou-se fundamental para atender uma forte tendência: a oferta de muitos e especializados serviços, criados em sintonia com as demandas de clientes que cada vez mais necessitam de informações em suas organizações. Isso requer conhecimento profundo e variado.

Pois bem, apesar de ainda existirem pessoas que acreditam que o conhecimento deve ser tratado como um “nicho”, e que como coordenador de um negócio o gestor deve ser o dono único da informação e do conhecimento, a prática nos mostrou que esse comportamento é um erro. O que o gestor precisa, realmente, é coordenar não o negócio em si, mas os diferentes níveis de conhecimento entre os integrantes do grupo que dirige. E não serei ingênuo de tentar fazê-los acreditar que esta é uma tarefa fácil. Trata-se de um comportamento que requer preparo, serenidade, desprendimento e humildade. Sim, muita humildade, afinal nem sempre é fácil descer do pedestal de ‘grande chefe’ e aprender a valorizar o outro e seus saberes.

E mais: compartilhar conhecimento em um ambiente de trabalho não se trata apenas de dividir ou repassar informação, mas sim abrir espaço para a troca e para o crescimento, tanto pessoal quanto profissional. É um comportamento que ajuda nossa comunidade profissional a evoluir cada vez mais, respeitadas as particularidades e especialidades de cada um. Provavelmente, em algum momento você, como gestor, deve ter feito uso da expressão “Nosso maior capital são as pessoas”. Então faça disso uma verdade!

Creia: a interação entre pessoas, tecnologias e processos é um dos mais sólidos suportes para uma organização executar bem novas e complexas tarefas, e um bom número de gestores  – e consequentemente de organizações – ainda não assimilou ou consolidou essa cultura, seja por descaso, ou simplesmente por não saber como começar a agir desta forma.

Por tudo o que aprendi e venho me forçando a colocar em prática, posso afirmar que compartilhar e disseminar conhecimento pode gerar valor em nossas vidas, na vida de outras pessoas e ter efeitos incríveis. Essa prática nos possibilita a encarar com segurança novos desafios e, como consequência, evoluir. Mas, para que essa prática realmente funcione, precisamos ser altruístas.

E há que se praticar o desapego em relação ao sucesso unicamente pessoal, uma vez que compartilhar saberes, informações e conhecimento presume, também, o compartilhamento do sucesso dos bons resultados, o reconhecimento dos valores individuais e o amparo no caso de eventuais erros e insucessos.

Uma coisa é certa: a prática do compartilhamento – e consequentemente do aprendizado – contínuo, contribui para que pessoas e organizações consigam renovar-se da forma e na velocidade que o ambiente externo e o mercado demandam, sem grandes traumas ou dores. Assim, os saberes e competências que se originam nas pessoas, acabam enraizados nas organizações.

 

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Outsourcing

Cada dia mais as empresas estão inseridas em um mercado altamente competitivo, no qual manter-se em evidência é ainda mais difícil do que chegar, exigindo atenção em todas as áreas, quer sejam relacionadas a processos, pessoas, recursos etc. Assim, todo o conjunto que norteia as boas práticas faz com que a gestão eficiente passe por saber administrar e direcionar a energia para o que realmente faz toda a diferença, o seu core business.   O BPO (Business Process Outsourcing) vem ganhando cada dia mais espaço justamente porque as empresas focam no aumento da produtividade, redução de custos, melhoria de processos e, por conseqüência, conseguem alavancar a lucratividade. E aqui não estamos falando apenas do outsourcing contábil; estamos falando também do outsourcing financeiro.

Nos dois processos, BPO contábil e BPO financeiro, a empresa pode contar com profissionais qualificados e focados, e não precisa buscá-los no mercado, eliminando assim um processo interno de RH, de seleção, contratação e assertividade. Nesse caso, o profissional já está preparado para função que irá exercer, e além do mais, o investimento em treinamentos, tão exigidos hoje em função de nossa legislação complexa e incidência de multas pesadas, é de responsabilidade da empresa contratada. Cabe a ela, também, orientar e contribuir com a melhoria do fluxo interno, e com isso os processos ganham agilidade e eficiência.

O processo de outsourcing vai além dos processos puramente mecânicos, pois como  conhecedora da realidade dos negócios da empresa, a equipe oferece soluções que ajudam no desempenho da organização.

Então, toda empresa pode fazer outsourcing contábil?

Sim, pode! Empresas de pequeno e médio porte normalmente fazem outsourcing a partir do qual a empresa contratada realiza o trabalho em suas dependências. No caso de organizações um pouco maiores, essas podem optar por fazê-lo em suas próprias dependências, totalmente externos, ou via acesso remoto em seus próprios ERPS, tornando mais eficientes e rápidos os resultados do trabalho.

Hoje, os avanços tecnológicos nos permitem realizar os serviços em qualquer lugar. Estamos conectados praticamente 24 horas por dia, o que significa que a informação estará disponível quase que em tempo real, cumprindo seu papel de celeridade para que o gestor possa tomar suas decisões embasado e sem perder o timing.

A RG Contadores conta com uma equipe especializada e preparada para realizar o outsourcing, independente da forma: pode ser total ou parcialmente em suas dependências, de forma remota ou com equipe full time nas dependências do cliente.

 

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contribuição de cada um

O sociólogo Herbert José de Souza, o Betinho, conhecido ativista dos direitos humanos brasileiros, acreditava piamente que a participação e a contribuição de cada um, somadas, seriam capazes de mudar o planeta. “Se cada um fizer a sua parte, o mundo vai ficar melhor”, era seu lema.

Pensando bem, esse lema se aplica em diversas situações, e como cidadãos precisamos estar conscientes do impacto de nossas atitudes no desenvolvimento da sociedade. Digo isso porque, como contador que sou, principalmente a cada início de ano tenho minha atenção focada no processo de declaração de Imposto de Renda, quando milhões de brasileiros vêem chegar a hora de acertar as contas com a Receita. E é nesse período, também, que passamos a escutar mais e mais reclamações a respeito da “altíssima tributação” imposta pelo governo brasileiro aos contribuintes, e como profissionais da área, não raro recebemos questionamentos sobre formas de reduzir os valores a pagar.

Abro aqui um parênteses para apresentar um dado, que para mim será meramente ilustrativo, servindo para conduzir a reflexão que aqui proponho. O número a que me refiro vem de uma pesquisa realizada em 2015 pela Procuradoria da Fazenda Nacional, segundo a qual deixa-se de recolher 500 bilhões de reais por ano aos cofres públicos no País. Pergunto: o que poderia ser feito em favor da sociedade com esse montante? Me arrisco a dizer que boa parte das pessoas diria que não tem responsabilidade sobre isso. Será?

Vejamos: os impostos mais sonegados são o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), o imposto de renda e as contribuições sociais pagas com base nas declarações das empresas. Os impostos indiretos (embutidos nos produtos e serviços) e o Imposto de Renda retido na fonte (incidente sobre as pessoas física), são impossíveis de sonegar. Então, de forma simplista, posso pagar meu imposto de renda devido, mas cada vez que compro uma simples mercadoria sem nota fiscal, me incluo na cadeia responsável pela sonegação de uma parcela deste valor que o Brasil deixa de arrecadar, incluindo valores relacionados a ICMS e contribuições sociais. Mas dificilmente computamos essa responsabilidade.

Na realidade nos habituamos a condenar desmandos de autoridades e desvios de grandes somas de dinheiro, mas normalmente perdoamos – e até desconsideramos –  aquilo que passa a ser definido como um “pequeno deslize”. Seria mesmo um “pequeno deslize” buscar – e praticar – em nosso dia-a-dia ações que nos permitam levar vantagens? Pense bem: o ganho individual prevalece em detrimento do coletivo. E fica a pergunta: agindo assim,  o que nos diferencia dos políticos praticantes de corrupção, que tanto criticamos, especialmente nos últimos anos? Pena ter que considerar a possibilidade de no máximo a diferença estar na falta de oportunidades para ganhar um pouquinho mais, pouquinho a pouquinho.

Não estou aqui me excluindo dessa responsabilidade – afinal, até um inocente peixinho comprado sem nota fiscal para ser degustado em família, no final de semana, pode ser considerado sonegação – mas a minha reflexão é no sentido de reconhecer que nós não podemos deixar de fazer algo apenas porque achamos que será uma gotinha insignificante no oceano. Cada um precisa fazer aquilo que está ao seu alcance, e para tanto é necessário um exercício diário de reeducação, reafirmação de valores pessoais e éticos, atitude e iniciativa –  e eu diria até ousadia e coragem, porque em nossa sociedade, quem age de forma diferenciada é muitas vezes alvo de críticas.

Mas não torça o nariz para a importância de cada pequena atitude: se cada um de nós fizer a diferença em nosso lugar de ação, estaremos, sim, fazendo diferença para o coletivo. Mesmo que os resultados demorem a aparecer. Esse, aliás, é o  grande desafio para a disseminação dessa prática, uma vez que nos habituamos a desejar e cobrar resultados imediatos, sem paciência para mudanças graduais.

Vale lembrar que este ano teremos eleições no Brasil, e esta é uma excelente oportunidade para buscarmos resultados positivos para o futuro de nossa sociedade, a partir da escolha de bons candidatos. O voto é uma conquista da sociedade, e deve ser usado com critério e responsabilidade. Caso contrário, depois de eleitos os nossos representantes é tarde para o arrependimento.

E aí, você está disposto a repensar atitudes e, se necessário, mudar posicionamentos para o bem comum? O importante é que cada um faça a sua parte,  não dando ao mundo nada a menos que o seu melhor. Cada atitude faz a diferença.

 

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amanhã

Este início de ano, repleto de notícias tristes e “acidentes” que nos deixam perplexos e invadidos por sensações que se iniciam pela surpresa, passam pela tristeza e impotência e não raramente terminam na indignação, me fez pensar muito na forma em que muitas pessoas ‘tocam’ a vida.  Fácil – e talvez mais do que isso, cômodo – apontar o dedo para aqueles que julgamos responsáveis pelas tragédias que acontecem ao nosso redor, e não raramente temos respostas prontas para o que deveria ter sido feito para evitar os “acidentes”. Ficamos nos questionando sobre como empresas ou associações, conhecendo os riscos – às vezes catastróficos – de suas decisões, não optem por alternativas que poderiam evitar ou pelo menos minimizar a possibilidade de que os problemas aconteçam no amanhã.

E tudo se resume em ‘negligência’, palavra que pode ser explicada como falta de cuidado, de exatidão, displicência, preguiça e até mesmo indiferença, sendo esta última, para mim, uma das mais preocupantes, especialmente quando sabemos que uma decisão ou comportamento possui riscos potenciais.

Vamos aqui considerar o seguinte: pessoas que em seu dia a dia têm como função executar ações ou tomar decisões que tenham efeito sobre a vida de outras pessoas ou mesmo de uma empresa não podem, de forma alguma, praticar a negligência. Isso, na minha opinião, é regra que jamais pode ser quebrada e ponto final.

Mas, analisando as coisas ruins que aconteceram, penso ser muito importante sair da situação macro e chegar à individual: quantas vezes não deixamos que a negligência tome conta de nossas atitudes, demonstrando em algumas ocasiões uma perigosa falta de compromisso em relação às decisões que precisam ser tomadas ou tarefas que precisam ser executadas, sejam elas extremamente importantes ou de menor gravidade? É claro que se comparadas com grandes acidentes ou tragédias, com certeza as conseqüências em nossa vida pessoal não são impactantes para a sociedade. Mas veja bem: são para nós, e talvez não tenhamos tempo para retomar o controle de nossa vida.    

Pensamos, às vezes, que sempre haverá tempo para fazer o que foi deixado de lado, ou talvez que isso não traga conseqüências graves para nós mesmos ou para pessoas que nos cercam. E isso é muito perigoso. Não temos o poder da adivinhação para saber como será o dia de amanhã, e em algumas situações desconhecemos riscos ocultos que podem existir em nossa decisão. Não é justificável, então, que amparemos nosso comportamento no clássico comentário ‘Isso nunca aconteceu antes’. Pode acontecer hoje, amanhã ou mesmo daqui a 10 minutos!

Esperar para agir apenas quando algum fato externo altere nosso comportamento anterior traduz uma falta de vontade, uma tendência à procrastinação, comportamento de quem tem o costume de deixar tudo para depois. E não se iludam: mesmo parecendo uma característica inocente ou um estilo mais lento de levar a vida, a procrastinação pode influenciar diretamente nossa vida profissional, familiar e nossos relacionamentos, provocando preocupação e angústia.

Particularmente, acredito que diferente do temperamento calmo – que nasce com a pessoa –, a procrastinação é geralmente um comportamento adquirido e pode se transformar em hábito recorrente. Você quer viver assim? Eu não, e prefiro ter ao meu lado pessoas que decidem e fazem as coisas acontecer.

Um detalhe importante: que fique claro aqui que não defendo a impulsividade. Acredito que resolver as coisas sempre em ritmo de urgência não é saudável e também traz perigos. Defendo, isso sim, que se faça as coisas no tempo certo, não escolhendo o “deixar para amanhã”, que muitas vezes vai exigir de nós explicações, justificativas e a adoção de planos “B”.

Nossas vidas merecem sempre o “Plano A”.

 

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planos

Ano novo, vida nova. A expressão, repetida inúmeras vezes nesse período de início de ano, parece embalar os sonhos de muitas pessoas de que coisas boas estão a caminho, mudando a vida e deixando tudo melhor, mais leve e colorido; sonhos se realizarão, conquistas serão comemoradas e sucesso (seja ele pessoal ou profissional) será a consequência. Certo? Creio que não. Entendo que o espírito de renovação que normalmente fica muito evidente durante as festas de final de ano estimule essa forma de pensar, mas é importante ter consciência que deixar essa grande responsabilidade a cargo do mês de janeiro leva ninguém a lugar algum. É preciso agir.

Existe uma frase que sempre me vem à lembrança e muito me inspira. Ela foi escrita pelo navegador brasileiro Amyr Klink e acredito que retrate bem o que deve guiar nossas reflexões nesse início de ano: “Um dia é preciso parar de sonhar, tirar os planos das gavetas e, de algum modo, começar…”

Ele sabe bem do que está falando. Com certeza ainda menino sonhou com suas aventuras, cresceu planejando como transformá-las em realidade, e partiu para a ação. Para quem não o conhece, em 1983, Amyr Klink terminou a construção de seu primeiro barco e, no ano seguinte, fez a primeira travessia solitária a remo do Atlântico Sul, numa jornada de 3.7 mil milhas e 100 dias.

Com certeza, fácil não foi. Mas, em algum momento, Amyr tirou planos da gaveta e saiu em busca de sua concretização. Acho que ninguém duvida que enquanto se tem apenas um sonho, sem que se busque alcançá-lo, ele não passa de uma ilusão. Não quero com isso diminuir a importância dos sonhos e dos planos: eles refletem nossas vontades, anseios, objetivos e metas, e no fim das contas é isso que nos move, nos faz ter vontade de agir. Quero, isso sim, reforçar a necessidade de buscar transformar cada sonho, plano ou projeto em realidade. Sonhos podem se perder no tempo, ficar esquecidos no fundo das gavetas de casa ou do escritório. Se você não tomar decisões e começar a agir, eles continuarão lá.

É claro que não é uma decisão fácil, pois sonhar e planejar requer apenas vontade, e em alguns minutos, talvez até de olhos fechados, conseguimos projetar os sonhos do início ao fim, definindo exatamente o resultado que desejamos alcançar. Mas agir… Ah! Meus amigos, agir exige de nós iniciativa, dedicação, às vezes muito esforço, e sempre, muito trabalho. Simples perceber, então, a simplicidade de sonhar, planejar e guardar projetos em uma gaveta, em contraponto com a complexidade de executar. Mas a vida me ensinou que projetos não executados podem se transformar em frustrações, e o preço que se paga é muito alto.

Então, vamos “começar”, como diz Amyr? Vamos aproveitar este “Ano Novo”, que como sempre vem, sim, repleto de esperança e confiança, e fazer acontecer algo realmente melhor? Vamos empreender no trabalho e na vida pessoal, aproveitar a disposição e boa vontade que normalmente aparecem no mês de Janeiro e “limpar as gavetas”? Vamos nos alimentar de autoconfiança, determinação e garra e fazer um 2019 intenso e repleto de sonhos realizados? Tenha em mente o seguinte: nós temos que nos mover, e o que nos faz começar é a decisão. Então, comece decidindo que 2019 será como você deseja. E feliz Ano Novo!

 

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